segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Anestesia...

Quando recebes uma é porque precisas de mudar alguma coisa...e que normalmente é para melhorar algo em ti...para que não te sintas na sua totalidade, a dor da mudança..eu como sempre maluco...começei a operar-me...pelo meu bioritmo..sem anestesia...mas incrívelmente que pareça e que dé para acreditar que é realmente real o que me aconteçe..o que me leva a pensar se já não estou zenai_mente anestesiado...

Uma anestesia faz com que não sintas algo..ou que não sintas o que não queres...seja o que for...
Podes estar a precisar de que algo seja mudado...e então mudas sem se quer notares e sem querer...como também sem querer aceleras a operação, que muda algo na tua maneira e que nuns segundos altera o que fizes-te numa vida...
Por vezes a vida precisa de ser parada, num género de “stand by”, como se fosse algo suspenso...parado...estagnado como no espaço...em que o tempo não passa e não se envelheçe...não se stressa...mas também simultãneamente não se vive..é uma vida que nem sempre fica a andar...e é necessário parar...mas por incrível que pareça quando parmos demasiado tempo...queremos a vida sem anestesia....porque no fim de contas...o que gostamos mesmo de sentir é a dor, do corpo no corpo, a do coração no coração, a do pensamento no pensamento...a da vida na vida...

Com anestesia..sem anestesia...com anestesia...sem anestesia...a vida...a dor...a paixão...anestesiada...não porque somos masoquistas...mas porque o que queremos é que a vida deixe de ser de extremos...e tenha médias e equilibrio...e em simultâneo...desejamos extremos...

Também quero uma anestesia...ou uma injecção de adrenalina...ou uma anestesia...ou....

Um comentário:

An@ disse...

Não gosto de agulhas, não gosto de meios termos, não gosto de pensar em operações, muito menos em sangue e operações (isto visto num geral daquilo que, à primeira impressão poderia tirar do teu post).

A vida tem extremos para darmos o salto; a vida tem anestesias para nos fazer sentir que nem sempre podemos tudo: sentir tudo com a pressão exacta... nem sempre temos real aquilo que vivemos no momento, só quando nos injectam é que entendemos que o que se sentia era realmente diferente e era isso que nos alterava a forma de corrar, de não estar, de não viver!

Stand by é toda uma expressão que me fica tatuada... ainda não sei se irei ao bloco tentar navalha-la se valerá a pena tentar retocá-la e "ver no que dá"!

A verdade é que nada é certo, as certezas não existem (ou são poucas e intermitentes), a verdade é que nem sempre as coisas fazem sentido mas acontecem, nem sempre o que se sente e pensa é o que faz sentido dizer e viver no momento...

A vida é mesmo assim, feita como um novelo em que agora pode estar um fio enrolado e, daqui a 5 segundo tropeças, embreulhas-te na nela e quebram-se pequenos fios que a tornavam tão forte... uns recompõem-se, outros têm que ser cuidados com demasiada ateção para não quebrar mesmo... se bem que há quem pegue no fio, na tesoura e acaba com tudo por ali! Eu não me lembro de usar tesoura mas há quem o faça nos nossos pequenos novelos!

E é assim, somos um tapete de novelo com mil cores/mil pessoas... as linhas cruzam, enrolam, dão nós "baralhadores" que se desfazem com calma ou que apertam demais...

A vida é assim... vivida com ritmo, com tempo, com pessoas, situações, momentos e tudo mais!

É boa de viver mas, nem sempre agradável de sentir extremos e stand "by's"

:) take care!

[bah, será que mais uma vez tive rsp p tudo?lolol!
de volta às vidas "tecnológicas", finalmente]