segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

SÓ (…acompanhado)

Lisboa. Cansado e com sono. Desprotegido. Sozinho. Deslocado. Perdido. Desorientado. Projectos a serem concretizados e rumos alterados. Boas notícias. Desinteressado. Surgem alguns desapontamentos…surpresas más. Mas incrivelmente gratificantes. Alteração de planos. Falta-me definição de algumas definições. Sou. Sem saber. Testado ao limite. Sem paciência. Receios. Incertezas. Máscara de forte... mas incapaz. Motivado…com falta de confiança. Cansado de lutar…mas mesmo assim optimista!!! Multifacetado, sem saber a minha verdadeira fonte…minto-me a mim próprio. Desejo da existência de princípios, e não de regras. Posto á prova…mas não cobaia de exames.
Com sorriso de choro. Uma ambição. Uma caminhada. Uma procura sem resultado. Uma padaria. Espero. Lancho. Esperançado. Escrevo. 18h21m. 24 de Janeiro, 2007. Surpresa de aniversário. Desconhecidos. Amigos. Anjola. Jantar. Embora. Amanhã é um novo dia. Para encontrar um novo destino. E depois, novamente sem rumo.
Conquisto sem vontade. Sem vontade de uma nova lavagem cerebral. Que não me deixa: Falar. Ouvir. Rir. Sorrir.
Passo-me constantemente. Apercebo-me de que o tempo passa. E eu passo as horas a vê-lo a passar. Tenho medo da minha reacção.
Um telefonema. Chamaram-me pelo MEU nome…espero…Alguém chegou…Aguento. Preparo-me. Noite dentro. Aqui vou eu…
Aconteceu o futuro...agradeço…por TUDO. E. Por nada.

Dia seguinte. Zumbido. Sussurro. Barulho. Muito barulho. Desperto. Acordo. Penso no dia de ontem. E nos anteriores. Relembro os momentos. Os melhores. Os piores. As frustrações. Andou por aí. E só eu é que não o quis ver. Obrigado pelo apoio.
Quando voltar. trago-Te. comigo. um sorriso. só um pouco maior. Para a próxima. e seguintes. será ainda maior. e. E. E...Vai crescendo. Cada vez mais…rejuvenesço…e acalmo-me. Encontro um príncipio num novo rumo. vou fazer história. A minha História. como realmente deve ser feita. mas a próxima.Sim. é só para mim.

Sonhos são: SONHOS (…realizáveis???)

- Parte 2 -

Para mim:
“Sonhos”, são pequenas ideias que se criam com algumas fantasias, na expectativa que sejam concretizados da melhor forma, e que parece faz-nos sentir bem quando as ambições que temos nos leva a percorrer um certo caminho…mas por serem tão idealizados e projectados, parece que se algo falha nestas ideias elaboradamente construídas, desfazem-se todas as vontades tornando-se um autentico castelo em ruínas, que não conseguimos por em pé tão facilmente…a não ser começar novamente pelo início…e com mais paciência para verificar onde falhamos da vez anterior.
E, com esta derrocada, sentimo-nos desfeitos por dentro, incapazes, e pouco úteis para nós mesmo. E mantemos então, esta postura de derrota durante um período de tempo ilimitado até ganharmos vontade para fazer alguma coisa nova, que nos faça sorrir, e que nos dias cinzentos e enevoados, esse único simples sorriso, nos traga alguma cor e provoquem algumas abertas.
Assim voltamos a querer mais, e mais sol, e a pouco e pouco, com pequenos passos e pequenas conquistas começamos a desejar novamente metas mais distantes e a andar mais depressa. Depois, subimos de nível, e percorremos caminhos mais difíceis, até que nos sentirmos confiantes. E, de um momento para o outro, só porque nos apeteceu e nos deu na cabeça, queremos ser colocados à prova, e começamos a correr imediatamente nos caminhos perigosos pela primeira vez (que são aqueles que não se sabe se têm alguma saída, nem se sabe onde começam ou terminam), e corremos sem sequer querer parar. E, neste auge de loucura não pensamos em mais nada…até que só nos apercebemos que não devíamos ter avançado demasiado rápido quando surge um precipício qualquer que não é facilmente transponível. E acabamos então por não o saltar… devido à falta de coragem; pela fraqueza que sentimos; devido á má preparação que tivemos nos pequenos passos firmes, e nas pequenas quedas; ou porque pura e simplesmente ninguém confiou em nós;
Voltamos então a desistir…e a recomeçar a ideia de que queremos outra vez voltar a sonhar…até que andamos nisto vezes e vezes sem conta, sem nunca desistir de sonhar.
Por vezes, com sonhos diferentes, e por outras com o mesmo sonho mas com outros meios de se realizar. Ou então, por outras vezes ainda, porque já sofremos demasiado com algumas decepções, tornamo-nos drásticos e desejamos sonhar com algo completamente diferente, pois achamos que talvez seja melhor subir devagar com pequenos passos estes grandes degraus, para alcançar o tão esperado momento que nos faça sentir leves e seguros de que conseguimos voar mais alto, (até transpor os limites do céu e sentir as nossas capacidades equivalentes ás dos anjos)… mas até compreendermos realmente isso, perdemos muito tempo até chegar ao culminar do sonho realizável. Pois já passamos por muitas desistências e recuos e insucessos.
O que significa que andamos sempre a tentar chegar mais alto, acima das nuvens, quer tenhamos assas ou não, e na maior parte das vezes andamos sempre a cair sem nunca alcançar uma altura satisfatória…e então crescem as incertezas e surgem perguntas como: “se afinal queremos continuar em frente, mesmo com tantas desilusões?!??”…
Quanto a mim, prefiro ter 1001 quedas, mas que, em pelo menos numa dessas subidas, eu tenha alcançado o nevoeiro, tenha ultrapassado a barreira o suficiente, para conseguir agarrar essas malditas assas de que tanto preciso e mereço para voar ainda mais alto, até um local com uma luz, e com mais nuvens ainda. Pois ter um passado complicado não tem que ser igual a viver um presente sem futuro.
E pior que esquecer todas as experiências passadas
(em que tentamos aprender a usar as assas e a ganhar coragem para levantar voo), e não ter sonhos para o futuro;
é perder a esperança nos sonhos!...
O meu sonho agora é, que esta noite tenha um sono pesado e um sonho leve, para que amanhã, durante o dia não adormeça durante mais uma das tentativas que realizo para tentar subir alto, para que o meu sonho leve seja concretizado…quanto ao resto…
…quanto ao GRANDE sonho, só o conseguirei realizar quando estiver com essas assas bem pressas ás minhas costas, e estas se encontrarem suficientemente fortes para que eu as possa começar a conduzir até ao limite do céu…para que eu possa ter um sono leve e profundo, em que realmente durma com os anjos e sonhe contigo, pois quem sabe, se algum dia eu dormirei contigo e sonharei com os anjos…mas até lá nada mais me importa!!!...
…pois Eu estou com contigo, e é Ele quem empurra o vento para baixo com a sua própria mão…só para me treinar…

Eu (recomeçar de novo…basta querer)

Andei dias e dia, e mais alguns meses, à espera de que um dia novo nasce-se e fosse diferente dos outros todos já conhecidos, até que algo me chamasse a atenção para te esquecer…mas um dia, até surgiu a oportunidade de te dizer na cara tudo o que penso de ti e o que nos aconteceu, o que podia ter acontecido, e o que tu não quiseste deixar que acontecesse, e que, tu pura e simplesmente…não quiseste.
Mas, não faz tão mal quanto isso. Hoje estou melhor que ontem, aprendi a saber ignorar o que sinto por ti, e aos poucos, sem querer, esqueci-te. E sabes, ainda bem que assim foi. Agora, és só uma pessoa amiga que se cruzou no meu caminho, a qual eu tinha dado meio mundo por um simples abraço teu, mas tu ignoraste-me, e eu nem por isso me revoltei como tu te revoltas normalmente. Aprendi a controlar-me, e a saber esperar pelo momento certo, enquanto aproveito o brilhar do céu e da lua, a brisa do mar e as reflexões sobre a minha vida.
Sabes, esta vida está a dar-me mais do que eu alguma vez imaginei, e agora encontro-me num dilema: “Tenho sonhado muito mais do que isso tudo, mas, e será que a vida concretizará esses sonhos? E será que eu os realmente quero??”
HOJE, posso dizer que saí da estrada principal que vinha de ti, e voltei atrás. Limpei os acessos da estrada e os acidentes. Varri as bermas e as lágrimas. Tirei os sinais proibidos, e os substitui pelos de “obrigatório em frente”; e os de “estradas sem saída” por “desvios curtos”; tapei os buracos e construí protecções laterais.
Voltei ao caminho conhecido. Enchi-me de coragem e segui por um atalho ainda virgem, sem marcas nem pegadas. Não sei se é melhor nem pior do que o anterior, apenas sei que é diferente, e só no fim te direi se afina valeu mesmo a pena ou não, em vez de arranjar desculpas, ou procurar razões para não ir por ter medo, e assim deixo que a luz vá à minha frente, e a curiosidade de saber como é também vá de mãos dadas com desejo e a paixão.
Estou no meio de um monte que separa o mar e a estrada, e não sei se vou cair, mas já só basta estar aqui para me sentir bem, e me sentir renovado de espírito, pois faz-me sentir cada vez melhor.
A estrada tornou-se apenas um passado, uma parte da minha história, que define o que sou agora. O futuro espera que seja eu a fazê-lo, e a construí-lo, como também construir novas estradas hoje, para facilitar os novos cruzamentos que se possam fazer amanhã, com outros caminhos e auto-estradas. Tudo depende do que eu quero agora, e acredita que voltei a sonhar, numa vida melhor do que naquilo em que na altura acabei por ficar, só por tua causa.
Uma das coisas que me arrependi, foi ter-te dito “adeus”, e não “até à próxima”, ou “até já” (como na publicidade da TMN), com a esperança de que alguma vez mais estivesse contigo e de que tudo o que construímos não acabasse nunca, independentemente de qualquer circunstância…mas tu despediste-te mesmo a sério, como se fosse uma ultima vez, de tal forma, como que, se eu tivesse sido apenas uma breve miragem, uma mentira que não deve ser contada, ou uma esperança momentânea de renovação, mas isso só me ajudou a livra-me das culpas que sintia (Não, que não me tenhas feito viver feliz ou numa mentira, apenas me fizeste acreditar num mundo melhor e que tudo isso é sempre possível se realmente quisermos, e em parte é só isso que te agradeço).
Agora, e mais uma vez, hoje, o meu desejo/sonho está entregue de alma e coração ao “presente”. E ESTE, encontra-se embrulhado em papel de seda preso com fitas e laço sedoso, e em cada dia descubro nele novos encantos, e amigos e as suas palavras/abraços e risos; a luta e o vício de gostar cada vez mais de mim como sou e a descontrair-me na vida, tal como eu quero; e talvez, quem sabe, um dia ter alguém que me dê a outra parte de um meio mundo meu.
Deixei apenas de procurar no que me dão, o que eu quero, para deixar-me receber e dar o que de tanto eu tenho e conquistei…sem ti. E é somente o que desejo…ser quem sou da forma que eu mais quero e gosto, foi então que…
…Comecei, na minha vida, o novo conceito de “felicidade vertiginosa”…

NÓS (estamos desorganizadamente orientados)

Existem tantos motivos pelos quais todos nós seguimos com os nossos sonhos, ambições, desejos…mas muitos deles ficam abandonados, quando uma simples razão menos boa ou desagradável, se apressa a colocar-se no nosso caminho, e certos castelos fantasiados ficam a meia construção.
É impressionante como são necessários imensos motivos e sorrisos para que de vez em quando nos alegrarmos por um dia que seja; e apenas um mau, para nos deitar a baixo durante algum tempo, e acabarmos por pôr tudo em causa…é também “esquisito”, que numa mesma questão de entrega, crença e vida religiosa todos temos os nossos caminhos, visões, razões, e motivos que nos fazem olhar para a frente e escolher alguns caminhos mais esburacados ou alcatroados, ou até com bastantes buracos remendados ou por tapar, ou seguir por desvios e atalhos para alcançar-mos um determinado objectivo em que, afinal acabamos por nos perder nessas alternativas momentâneas…mas caso isso te aconteça, acredita que aprendes algo de muito bom, pois tem como propósito principal UMA ESCOLHA e que foste TU que a tomas-te!!...ou quem sabe…talvez tenha sido apenas a única maneira possível que Deus escolheu para que tu percebesses que precisavas de mais uma vez, de abrir os olhos, para renovares as tuas orientações, valores, raiz do teu ser e essência, para voltares a encontrar-te em Ti, nos outros, e a ELE no Mundo!!!...e que já tinhas acabado por esquecer.
E, é nessa constante atitude de descoberta e tentativa de ser feliz, que encontramos pessoas tão diferentes, com histórias passadas, vontades, sonhos e conquistas também diferentes, mas todas estas têm um mesmo propósito que se revela num sítio semelhante…e então, surgem outros tipos de pensamentos como: “o que fazem então, tantos de nós numa mesma atitude, numa igreja, com a mesma intenção??? O que as diferencia de mim? São as suas maneiras de viver a vida, e com outro tipo de intensidade?! Vê-la de maneira alterada?! Ou será, devido aos seus tipos de reflexões?! É que eu não percebo então, porque temos todos, os mesmos objectivos com diferentes gostos?!?” Sei que são as tentativas falhadas, a base de construir a nossa fé e crenças, mas se há alguma coisa que me ajuda a ver o bom lado dos “falhanços”, é o tentar ver a vida com mais realismo, mais animação, com mais esperança, com a certeza de que podemos controlar a nossa vida e de que merece a pena vivê-la…é o deixar que as coisas aconteçam, pois não as podemos de impedir…é apenas o que podemos fazer sem exigir nenhuma mudança milagrosa á nossa volta…mas sim só, em nós mesmos: na maneira de vermos as coisas. Estou absolutamente convencido de que a felicidade depende de nós próprios e do que fazemos em cada momento, não das nossas circunstâncias…para construir a nossa fé!!
Mas antes de mais, sabes o que significa FÉ? Então pára e pensa um bocadinho no que significa para TI! Já está? Pois agora, deixa-te estar que eu já fui ao dicionário, e posso passar a dizer como se define:
“uma afirmação, asseveração; atenção; candura; certificação; certificado, comprovação; confiança; convicção intima; crédito; crença; esperança; fiadoria; fiança; fidelidade; firmeza; Fiúza; juramento; lealdade; palpite; promessa; prova; religião; sinceridade; tento; testemunho; veracidade.”
Agora, não no que toca a ti, mas se realmente tens um bocadinho que seja de alguma destas pequenas partes de um todo, é porque afinal também procuras algo…e concluís perfeitamente que não precisas de ir somente a celebrações eucarísticas para conseguires por á prova a tua própria fé, em algo ou alguém.
Como podes ver, já é bom andares por ai perdido, para que te possas encontrar por aí…com alguém, contigo, ou comigo, e fazeres o teu próprio caminho de procura e tentares ser feliz…com Ele.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Tu!!...histórias de uma vida

Por vezes olhamos para o agora como o melhor tempo de vida, e queremos guardar todas estas pequenas coisas que nos fazem sorrir, dentro de nós, para um todo sempre inalterado, e assim sentirmo-nos vivos, mas acabamos sempre por voltar ás nossas origens e o estado nostálgico desaparece simplesmente à medida que o tempo passa…para nunca mais ser recuperado num todo, nem voltarmos a entrar no êxtase ideal.
Até que, depois de outras pequenas GRANDES experiências que seriam especiais tornam-se somente agradáveis ou menos felizes que as anteriores, e deixam de ter a mesma importância…para passarem a ser algo banal e rotineiro…que acaba por preparar em nós uma tendência para nos atirarmos de cabeça para algo, ou dedicarmo-nos a alguém o nosso TEMPO, e agarrar estes momentos com paixão, mesmo sabendo que podem não ser duradouros, ou pouco intensos, mas que duram o tempo necessário para ser inesquecíveis…o que não nos deixa de marcar e de ter algo de positivo, e então…acaba por se tornar mais uma história do passado de alguém. E são essas marcas que ficam registadas no coração e doem na memória porque não se repetem como se deseja…
Hoje, quando olho para trás, vejo grandes quedas, e subidas lentas, mas sei ao menos que na subida o passo é certo, e também sei que na queda o patamar final pode acabar por não ser muito firme, o que me deixa ainda mais á deriva sobre o caminho que estava a conhecer. “…se este é o mais indicado…ou mais arriscado…ou completamente incerto…”. Mas acabo por perceber que fiz a minha própria vontade e por muito que me arrependa, o caminho escolhido foi provavelmente a melhor opção…tornando-se num “Problema Mistério” que DEUS me tinha reservado para eu perceber definitivamente algo na minha vida, para retomar aos meus princípios, para não esquecer a minha maneira de ser, e fundamentalmente o Quem sou eu?!
Por isso, quando olho para a frente vejo sonhos, expectativas, pensamentos e projectos com imensa vontade de serem concretizados, apesar de surgirem um pouco mal definidos ou enevoados. Mas, sei também que quando ultrapassar a barreira do inatingível (..ou a do “provável inalcançável…), vai saber melhor ter as minhas conquistas e um mundo na palma da minha mão…
…sim, são todas as histórias, as asneiras, os erros e as conquistas que criam em cada um de nós, o conceito de heróis de nós mesmos. E com os anos que passam, aparecem-nos rugas, e fazem de nós queixosos e incapacitados, com dores em todo o lado, por tudo e por nada, e resmungamos com a vida e com tudo o que nos aconteça…
AAhhh…e as rugas…são aquelas “pequenas marcas passadas” que nos marcam e fazem de nós próprios quem somos e quem seremos sem sequer termos consciência disso…e sem nos apercebermos todos os nosso passos dados no futuro ou talvez num amanhã próximo, é completamente dependente de outras situações passada, em que não conseguimos distinguir onde cada uma começa ou acaba, onde não existe Um fim ou inicio concreto, e muito menos, não vemos o fim do principio, nem o principio do fim…e então, afinal onde está o nosso meio??...em que fase nos encontramos agora??..HOJE??!...neste preciso momento?...pois bem, nem eu sei, e como não gosto de adivinhar o futuro, prefiro ter que me desembaraçar de cada problema que me surja como mais uma etapa dolorosa a saber o que ele me reserva…e entrego-me na mão de Deus.
Vivo cada momento do meio, no meu presente e actual dia, sem que me deixe influenciar por ontem e me defina para o amanhã, pois caso contrário iria angustiar o passado e revoltar-me com ele, e iria viver ansioso e preocupado demasiado com o futuro, sem que conseguisse saborear a vida tal e qual como deve ser vivida.
E sejamos realistas, só nos apaixonamos por algo ou alguém, quando deixamos o nosso passado sossegado para ser contado só daqui a imensos anos, e nos despreocupamos com as responsabilidades e projectos de um futuro que acabam por ser alterados constantemente pelos cruzamentos de outras pessoas e outros interesses na nossa vida.
Por isso, enquanto posso andar, correr, saltar e sorrir, deixa-me fazê-lo livremente e á minha escolha, porque mesmo que bata com a cabeça na parede durante várias vezes, acaba por saber bem quando paro e me sinto invencível depois da parede ter um buraco e eu um grande galo na testa, pois só assim aprendo definitivamente a não cair para o lado novamente torcido pela emoção ou pela razão, e por mais dolorido que fique, daqui a algum tempo vou sentir-me orgulhoso pelo caminho que percorri a TEU lado…