sábado, 19 de julho de 2008

Vale sempre a pena…




…quando a alma não é pequena!

“Pendor (ar)”

No meio de muita coisa…a minha vida continua a ser boa e a dar-me mais do que tudo o que tenho pedido, e é só isso que agradeço...no entanto, estou em pendurado, por pequenas molas firmes e difíceis de soltar..sinto-me como se estivesse com os pés no ar!..não voando..não aterrado..mas a flutuar, meio solto meio preso…
Mas, mesmo que os planos não planeados vão por água a baixo, ou que nada do que queremos aconteça, ou que aconteçam sempre mil e um imprevistos em (im)planos definidos entre a lua e o sol…no fim de contas, a única coisa que importa mesmo (para além de manter esta perspectiva), é pensar nas 3 coisas, e só nas 3 únicas coisas mais fortes para que a experiência valha a pena, pelas quais valem a pena sempre retirar o do que melhor nos acontece/aconteceu…e assim, recordar para todo o sempre, o que se tem, e o porque é que não se teve mais (seja melhor ou pior)… E para que tal seja possível, desta vez só quis deixar ir..(…acho eu...)...mesmo sabendo que pode não levar a lado algum, mas que no fim o que vale a pena são os detalhes, a aprendizagem, e os momentos...mesmo que se saia magoada/o…e para tal seja concretizado do melhor modo, é que quando não se tem tempo se o queira mais tê-lo, e quando se o tem, se o desperdice..

Só preciso de:
- Ter visão
- Segurar;
- E ir outra vez de olhos fechados vendo o que há para descobrir;
E mesmo que me arrependa, penso: não há asneira sem lado positivo…certo?!
Quem não faz asneiras..não aprende…do mesmo modo que:
“se não te deste a ninguém..magoas-te alguém…a mim, passou-me ao lado..”

P.S. - Alguém precisa de molas?!..tem as da roupa!!

Matei a sede

Hoje, arrumei o quarto, e para quem já tinha saudades do que é SER o QUARTO, e não estar no quarto, é muito bom…ver que cada coisa, cada papel, cada foto, cada migalha, pó, roupa, datas, papeis, etc…têm um significado importante…e o meu ano resume-se a dois objectivos bem conseguidos: INOVAR, Renovar…e isso deixou-me concretizado…
As notas não foram as esperadas, sei que o método podia ter sido melhor, sei que a paciência podia ter sido maior, sei que podia ter excluído a tempo, algumas das coisas da minha vida, e passarem a ser só as precisas e as essenciais para a minha existência, mas se assim não fosse não seria o que sou hoje com grande vontade de continuar...hoje sou selectivo, com grande margem de erro, sou intolerante com grande margem de erro, sou outro com grande margem de erro…mas sei o que preciso..e só isso deixa-me feliz com o que tenho, o que consegui, o que mantenho, e com o que aprendi…
A escola não foi produtiva, o coração não cresceu...mas renovei a alma...e isso basta-me.

Reencontrar-me foi o maior esforço, mesmo sabendo que há coisas de que me tinha de afastar, saber que havia relações a distanciar e mas mesmo assim querer saber mantê-las…Distanciar para poder aprender uma nova realidade, a minha realidade, a minha vontade e personalidade, e ao mesmo tempo manter, para que consiga não perder nada do que já foi criado…Muita gente pode dizer, que me afastei, eu digo…nem por isso, dei o meu melhor a correr…

terça-feira, 8 de julho de 2008

The heart..


...is in your hands

quarta-feira, 2 de julho de 2008

...pargtir in-teirgo...

Enquanto aguardava que uma grande e longa viagem ocupada com papeis e caneta tivesse início, impondo em mim alguma isenção de uma invasão de nostalgia e vontade misturada com saudade, deparei-me com um som chamativo e cativante que provinha de uma daquelas coisas engraçadas, que estava sentada um pouco mais à frente e ainda com uma relativa aparência menor, mas evolução de querer ser maior, mais e grande, e no entanto ainda baloiça com os pés bem no ar, e os cabelos claros aos caracois esvoaçavam a cada movimento brusco...e para lhe dar mais uma ar de sua graça à coisa, os olhos prendiam-se num objecto, sem quebrar a atenção de tudo o que se passava à sua volta, sustentava nos seus lábios pequenos e bem definidos, um chupa-chupa gigante e colorido...lambuzando-se sem que se aprecebe-se que este não lhe cabia na boca...e, assim, à medida que vou observando esta criatura, esta vai também observando detalhadamente tudo o que a rodeia...e tentado fazer-se entender num diálogo muito pertinente com a acompanhante, utiliza os restantes limites musculares dos cantos das bochechas para exprimir alguns dos conjuntos complexos formados por letras, com o acompanhamento da língua entravada no seu interior..e com algum entusiasmo notório e um toque suave de euforia, diz com uma voz doce, fragil mas muito inrigada, precisamente no momento anterior à verdadeira viagem ao meu interior começar...
"Est.mos à espe.a de quê, hmmãe?!" (..isto é como quem diz algo de boca cheia!)
"Que a hora da partida chegue..olha, já vamos partir!!"
...(e com uma expressão muito delicada..interroga-se...)
"O que éh pagrtir?" ..(ao que esta lhe responde)..."É arrancar.."
"Argancar?!...hhum.."...."Sim, arrancar!"
"Então porgque se diz pagrtir?!"..."Pois isso não sei, mas o significado é o mesmo...normalmente é quando as pessoas partem para algum sítio na sua vida..!"..
...(após um momento de pausa suspensa...volta à investida)...

"E mesmo pargtidas levam tudo?!..tudo?!...e se eu não quis.erg?!"

..........
E a "partir daqui" não ouvi mais nada..."deixei que o transporte me levasse para algum lado", para um sítio do meu recanto, fazenso soar no meu ouvido, a pergunta, vezes e vezes sem conta...e obtendo a mesma resposta, sem quebrar uma palavra só no seu seguimento...(que ainda custa não repetir)...

Só parte quem quer, e quem não quer partir não recebe o inteiro que há de si no outro..não parte na busca, nem arrisca buscar uma nova chegada...não arranca, logo, também não sabe ainda que não volta..e só volta quem tem a oportunidade de partir...quem "vá-i-vem" parte para o outro na tentativa de chegar ao o que é ser-se inteiro..

Estes dias, parti...sem saber quando, onde, ou como chego...mas a viagem já está a ser alucinante...pois apesar de ser a mesma, tem um delicado toque de estranhesa...que provoca a diferença...

boomp3.com

tudo ou nada

Tempo, local, emoção, passado, presente..tudo comunicado da melhor forma e a mais natural..

Tudo isto num pedaço de papel, como que a idealização de um sonho...daquele sonhos que surgem da noite profunda para o dia activo..da esquina escondida para a praça ocupada e preenchida..dos cantos do cérebro não evoluidos para a acção reproduzida..


Um conjunto de muita coisa de 2 anos, um género de combinações quimicas e psiquicas de substâncias acumuladas, e transformadas num breve momento de intensidade de mais alto nível..a experiência passada, as viagens, o segredo, o sentimento, esta ou aquele, as circunstâncias..os abraços, os soluços, os momentos de reconforto e os outros de sofrimentos, os de esforço, os de recolha, os de entrega, os de viver, ou de afogar as magoas...o ressentimento, a inutilidade, a vida, ou a efermidade de cada situação...o delírio vive-se com uma dose de pancada..para o doido ele nunca está doido..para o normal é tudo igual..para o não normal, tudo é esquisito...para o anormal, torna-se especial...para o especial, tudo é mais que muito...e para os mais que muito...tudo não passa de ser estranhamente esquisito e especialmente mais que qualquer coisa hipotética..

without time for..?

...can breathe...?

...to take all the moment give..?

...to relax...?

...to hug...?

...to see arround...?

...to see inside of...?

...to see outside of...?

...to see what happens before...?

...to see the blue...?

...to drink a life in just a swallow...?

...to feel all skin in just a toutch...?


"...é tempo de...(?)..."